Paço das Almas

O local, a beira-mar.
A altura, um final de dia, com o sol prestes a pôr-se.
Pretende-se um sítio calmo para um jantar mais intimista e o Paço das Almas é despretencioso o suficiente para proporcionar uma boa refeição.
O restaurante tem mesas no interior e tem uma esplanada, na entrada, ideal para o Verão, numa disponibilidade de total de cerca de 20 lugares para cada um dos espaços. Aconselha-se a reserva, apesar de estar situado atrás do Forte de Leça da Palmeira e não ter tanta visibilidade como a primeira linha de mar.

Calmo e acolhedor, este restaurante traz-nos materiais fortes e simultaneamente familiares, como a pedra e a madeira juntas. Algumas das paredes da sala interior (assim como as casas-de-banho) estão literalmente cobertas de literatura: folhas soltas que nos podem deixar divagar pelas suas palavras - que, tão depressa podem ser as nossas - enquanto nos refugiamos da azáfama da cidade.
A luz das velas traz-nos maior calmia e a música ambiente (Jazz e Bossa Nova, constantes presenças), não deixa o stress do quotidiano entrar, permitindo-nos apreciar uma boa refeição.

A cozinha é tipicamente portuguesa, saboreada num ambiente rústico, até romântico, onde Camões é o anfitrião (chamo a atenção para os versos que estão expostos à entrada).
Aconselham-se várias visitas, de forma a poderem ser provados pratos diferentes; aqui sugerimos os Lombos de Pescada com molho de marisco, o Arroz de marisco e os Miminhos de Boi, apesar de também se recomendarem os vários pratos de peixe fresco (aqui um belo benefício da localização do restaurante).
Para a sobremesa, o fondue de chocolate e a mousse de chocolate caseira são dois apontamentos a ter em conta neste livro de gastronomia.

O preço médio por pessoa, numa refeição completa, rondará os 15 euros. Bastante acessível dado o posicionamento e o próprio acolhimento.

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