Dieci [10']
Uma nova sugestão ainda por Barcelos: o restaurante italiano Dieci (ou, se preferirem, 10' - dez). Definitivamente um local de menção obrigatória, onde se come bem, bastante e por pouco dinheiro.
Situado na Avenida Alcaides de Faria, uma das principais artérias da cidade, o restaurante serve à sala e para fora. Também tem um outro estabelecimento em Braga e vai abrir um novo espaço na Póvoa do Varzim. (Para quando um no Porto?)
De decoração bastante simples, em tons pretos, e de espaço bastante cómodo, onde caberiam sensivelmente 25 pessoas confortavelmente, não tem problemas com cheiros misturados e barulhos incomodativos. O atendimento foi dos melhores que tivemos até então.
Logo de início, enquanto escolhíamos, foi-nos oferecido vinho lambrusco, um italiano branco óptimo para acompanhar pastas e molhos de tomate e ervas, entre outras especialidades do género. Um mimo bastante apreciado, mesmo por quem não bebe vinho (declaro-me culpada...).
As escolhas da noite, notando que apenas tínhamos feito uma refeição leve como almoço tardio e que já passavam das 21h, montaram uma ementa completa. A abrir, Pão de alho Supremo, seguido de uma Salada Chef, acabando com uma Pizza Tropicale. Talvez por inocência nossa, talvez por apenas desconhecermos o serviço da Dieci, embrenhamo-nos em tal refeição que se demonstrou um verdadeiro banquete.
Fomos servidos rapidamente, o que vem sempre a calhar quando já se vai jantar tarde e com um estômago queixoso.
O Pão de alho Supremo é uma delícia bastante melhor do que esperávamos: feito sobre uma base de pizza fina, com 30 cms de diâmetro, dobrada a meio, emanava um aroma a pão acabado de cozer com um ligeiro toque de alho, vindo do recheio de mozzarella e alho. Fatiado em oito partes, serviria para uma refeição leve, para petisco (ainda a acompanhar o belo Lambrusco...). Muito bom e equilibrado.
Pouco depois, já quase no final do "modesto panini", foi-nos servida a salada. Quem pensava que apenas seria um bom acompanhamento de qualquer prato, está enganado. A salada só por si era visualmente apelativa - é bom lembrar que os olhos também comem - e veio continuar a viagem pelos sentidos que o pão de alho havia começado. Uma travessa muito bem servida, concerteza a pensar naqueles que consomem a "insalata" como prato principal, com tomate, alface, cebola, fiambre, milho, couve roxa, pimento, azeitonas e queijo ralado. A vinagrete e o molho de cocktail vieram em duas taças a acompanhar, caso dispensássemos tempero.
Por fim, a Pizza Tropicale, tamanho médio, para duas pessoas. Tamanho médio, equivalente a 30 cms de diâmetro para dois estômagos já cheios... Lembro-me de ainda nos terem perguntado se não quereríamos tamanho familiar, mas, pelo menos aqui, fomos modestos na escolha para dois.
Massa fina e crocante, bem cozinhada, deixava um aroma pregnante, mas suave no ar. Ao cortar, ouvia-se a massa da borda a estalar, a cozedura no ponto a jogar novamente com os sentidos: a audição ao quebrar da massa e o tacto ao pegar na fatia - massa fina, bem cozinhada, mas tão suave... Mozzarella, tomate, cogumelos frescos e ananás, numa mistura entre o doce e o salgado, em pleno equilíbrio.
Ainda que já satisfeitos, disfrutámos desta iguaria, que, correndo o risco de parecer simples e comum, nos deixou ainda mais apaixonados pelo local.
Simpaticamente, a empregada, vendo que tal pizza seria demasiado para os nossos estômagos, perguntou-nos se não pretendíamos levar o resto em caixa, sugestão que aceitámos sem hesitações. Dada a satisfação, não pedimos sobremesa, infelizmente - um "infelizmente" guloso, confesso, porque é algo que viria concerteza melhorar ainda mais a refeição (se possível!) e porque havia várias iguarias que gostaríamos de ter experimentado.
Um jantar muito bem servido, com tudo incluído (ainda trouxemos para casa - neste caso, para o hotel!), num total de 18€ para duas pessoas. Fica a sugestão e até uma próxima viagem!
Situado na Avenida Alcaides de Faria, uma das principais artérias da cidade, o restaurante serve à sala e para fora. Também tem um outro estabelecimento em Braga e vai abrir um novo espaço na Póvoa do Varzim. (Para quando um no Porto?)
De decoração bastante simples, em tons pretos, e de espaço bastante cómodo, onde caberiam sensivelmente 25 pessoas confortavelmente, não tem problemas com cheiros misturados e barulhos incomodativos. O atendimento foi dos melhores que tivemos até então.
Logo de início, enquanto escolhíamos, foi-nos oferecido vinho lambrusco, um italiano branco óptimo para acompanhar pastas e molhos de tomate e ervas, entre outras especialidades do género. Um mimo bastante apreciado, mesmo por quem não bebe vinho (declaro-me culpada...).
As escolhas da noite, notando que apenas tínhamos feito uma refeição leve como almoço tardio e que já passavam das 21h, montaram uma ementa completa. A abrir, Pão de alho Supremo, seguido de uma Salada Chef, acabando com uma Pizza Tropicale. Talvez por inocência nossa, talvez por apenas desconhecermos o serviço da Dieci, embrenhamo-nos em tal refeição que se demonstrou um verdadeiro banquete.
Fomos servidos rapidamente, o que vem sempre a calhar quando já se vai jantar tarde e com um estômago queixoso.
O Pão de alho Supremo é uma delícia bastante melhor do que esperávamos: feito sobre uma base de pizza fina, com 30 cms de diâmetro, dobrada a meio, emanava um aroma a pão acabado de cozer com um ligeiro toque de alho, vindo do recheio de mozzarella e alho. Fatiado em oito partes, serviria para uma refeição leve, para petisco (ainda a acompanhar o belo Lambrusco...). Muito bom e equilibrado.
Pouco depois, já quase no final do "modesto panini", foi-nos servida a salada. Quem pensava que apenas seria um bom acompanhamento de qualquer prato, está enganado. A salada só por si era visualmente apelativa - é bom lembrar que os olhos também comem - e veio continuar a viagem pelos sentidos que o pão de alho havia começado. Uma travessa muito bem servida, concerteza a pensar naqueles que consomem a "insalata" como prato principal, com tomate, alface, cebola, fiambre, milho, couve roxa, pimento, azeitonas e queijo ralado. A vinagrete e o molho de cocktail vieram em duas taças a acompanhar, caso dispensássemos tempero.
Por fim, a Pizza Tropicale, tamanho médio, para duas pessoas. Tamanho médio, equivalente a 30 cms de diâmetro para dois estômagos já cheios... Lembro-me de ainda nos terem perguntado se não quereríamos tamanho familiar, mas, pelo menos aqui, fomos modestos na escolha para dois.
Massa fina e crocante, bem cozinhada, deixava um aroma pregnante, mas suave no ar. Ao cortar, ouvia-se a massa da borda a estalar, a cozedura no ponto a jogar novamente com os sentidos: a audição ao quebrar da massa e o tacto ao pegar na fatia - massa fina, bem cozinhada, mas tão suave... Mozzarella, tomate, cogumelos frescos e ananás, numa mistura entre o doce e o salgado, em pleno equilíbrio.
Ainda que já satisfeitos, disfrutámos desta iguaria, que, correndo o risco de parecer simples e comum, nos deixou ainda mais apaixonados pelo local.
Simpaticamente, a empregada, vendo que tal pizza seria demasiado para os nossos estômagos, perguntou-nos se não pretendíamos levar o resto em caixa, sugestão que aceitámos sem hesitações. Dada a satisfação, não pedimos sobremesa, infelizmente - um "infelizmente" guloso, confesso, porque é algo que viria concerteza melhorar ainda mais a refeição (se possível!) e porque havia várias iguarias que gostaríamos de ter experimentado.
Um jantar muito bem servido, com tudo incluído (ainda trouxemos para casa - neste caso, para o hotel!), num total de 18€ para duas pessoas. Fica a sugestão e até uma próxima viagem!
Comentários
muitooooooooooo obrigado