Weedeias

Próximo da zona das Antas, a dois passos da Praça Velasquez, encontramos o Verde Tília - um espaço interessante, recatado e com bom serviço. Fugindo à azáfama de zonas mais frequentadas, como a Baixa Portuense e a Boavista, o Verde Tília surge como opção para quem quer tomar um chá acompanhado com uns scones. Já é um local que visito com frequência, apesar de o ter descoberto por acaso, numa das caminhadas que fiz pela zona. É um bocadinho difícil de encontrar, escondido por entre a zona residencial, mas tem tido suficiente sucesso, pois vão a partir de 1 de Abril (e não é mentira), alargar o horário, em uma hora. O recente prestígio deve-se não só ao espaço bem decorado, como ao facto de pertencer à Confraria Atlântica do chá e de, alguns dos seus produtos terem o selo de qualidade do Palais des Thés. Pessoalmente, recomendamos o sabor doce mas equilibrado do "Banhouffe"- perdoem-nos o alemão... - e o pormenor de o chá ser servido com a presença de uma simpática ampul...

Situação: O fim das férias . Ano 1978 : Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar. Ano 2010 : Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira. Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno . Ano 1978 : Não se passa nada. Ano 2010 : As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira. Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga. Ano 1978 : O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa. Ano 2010 : A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola. Situação: O ...

O Grão de Pó Caffé é um dos meus locais de paragem habitual. Fica no Padrão da Légua, em Matosinhos, numa zona essencialmente residencial, salvando-a de um desertismo comum à maioria das áreas residenciais do grande Porto. A decoração é simples, caindo nos tons dourados, o que lhe dá uma certa classe, apesar de podermos contar com um espaço simpático e simples. Gosto de o visitar à noite, para um chá (têm vários) ou um cappuccino (descafeinado, no meu caso), com uma fatia de bolo a acompanhar. Bolos? Há sempre a pastelaria habitual - claro de que durante o dia a variedade será maior... -, como croissants , queques e queijadas, e, para melhorar, há ainda bolos caseiros, deliciosos. A minha escolha pessoal recai no de laranja e no de noz, mas o de chocolate (para os apreciadores) também é uma boa opção. Fica a dica!

Já fui lá um par de vezes, mas ainda não tinha escrito sobre este lugar: La Boulangerie de Paris. Honestamente, quando abriu, sentia-se que seria algo melhor do que senti ser realmente. São espaços agradáveis e no Porto podemos encontrar três: junto ao Centro Comercial "Cidade do Porto" (Boavista), à beira da estação de S. Bento (Baixa) e na Foz. É fácil fazer a associação aos "macarons", esse doce que apareceu por terras nacionais com uma explosão de cor quando a primeira "Boulangerie" abriu. Quanto a isso, e por não ser fã, não me pronuncio; mas deixo na mesma o convite a que os provem e digam de vossa justiça. para o preço que é globalmente praticado, espera-se um serviço melhor e não um "pré-pagamento" com "self-service": depois de estarmos numa (longa) fila, pagamos o que queremos, esperamos que nos entreguem o tabuleiro e lá vamos nós, de tabuleiro em mãos, procurar uma mesa. No mínimo, desanimador... O serviço de pastelaria não é...